Saiba quais as plantas que purificam o ar e deixam sua casa mais saudável

Plantas que purificam o ar

Você já se perguntou se ter Plantas dentro do lar faz mesmo diferença na qualidade do ambiente?

A resposta é sim — e de formas diversas. De fato, estudos como o da NASA (1989) mostram que algumas espécies reduzem poeira por transpiração, capturam CO₂ e liberam oxigênio. Além disso, elas também podem absorver poluentes comuns, como benzeno e formaldeído.

No Brasil, espécies populares como espada-de-são-jorge, jiboia e lírio-da-paz aparecem em muitos lares. Segundo paisagistas como Graziela Fleury, o efeito pode variar; no entanto, os ganhos em conforto térmico e bem-estar são reais.

Portanto, ao longo deste guia você vai entender como a purificação funciona, quais espécies escolher e como posicioná-las para obter benefícios diários sem complicação.

Principais conclusões

  • Algumas espécies ajudam a reduzir poeira e capturar poluentes.

  • O estudo da NASA mostrou potencial de purificação em ambientes fechados.

  • Além da purificação, plantas contribuem para conforto térmico e sensação de bem-estar.

  • Dessa forma, escolhas práticas e manutenção simples maximizam resultados no lar.

  • Em seguida, veremos sugestões por cômodo e cuidados para pets e crianças.

Por que usar plantas em ambientes internos para melhorar a qualidade do ar

O ar doméstico pode concentrar mais toxinas do que o externo quando faltam ventilação e hábitos de limpeza adequados.

Você passa a maior parte do tempo em casa e, sem perceber, o ambiente acumula odores, compostos voláteis e partículas vindas de cozinhar e de produtos de limpeza.

Assim, usar plantas em ambientes internos cria um filtro biológico que ajuda a melhorar a qualidade do espaço. Além disso, reduz a sensação de ar pesado e deixa a casa mais agradável para o dia a dia.

A warm, naturally-lit interior space showcasing a variety of lush, air-purifying houseplants. The scene features a large window allowing diffused sunlight to flood the room, casting soft shadows and highlighting the vibrant foliage. In the foreground, a collection of potted plants in various sizes and shapes - including leafy ferns, succulents, and flowering vines - are artfully arranged on wooden shelves or side tables. The middle ground depicts a cozy seating area, with a plush armchair and a side table displaying more greenery. The background hints at minimalist decor, with clean lines and muted tones allowing the plants to take center stage. An atmosphere of tranquility and wellness permeates the space.

Poluição interna: como sua casa acumula toxinas e odores

Vapores de cozinha, emissões de móveis e sprays elevam a poluição em cômodos pouco ventilados. Além disso, a falta de circulação de ar favorece o acúmulo de odores desagradáveis.

Em áreas como cozinha e lavanderia, posicionar uma planta perto da abertura ajuda a mitigar cheiros persistentes. Dessa forma, o ambiente se torna mais leve e saudável.

Efeito de evapotranspiração e conforto térmico no seu lar

Através da evapotranspiração, uma planta libera vapor d’água e aumenta a umidade local. Assim, ocorre um alívio imediato do ressecamento das vias respiratórias.

Quando estão em número e distribuição corretas, as plantas trazem frescor significativo: a queda de temperatura local pode chegar de 5 a 15 °C. Além disso, a umidade equilibrada melhora a sensação de bem-estar.

  • Por exemplo, elas ajudam a decantar poeira e partículas perto de janelas.

  • Em apartamentos com pouca ventilação, arranjos estratégicos otimizam a troca gasosa.

  • Com manutenção simples, os ganhos de conforto e saúde são contínuos.

O que diz o estudo da NASA sobre purificação do ar em ambientes fechados

O experimento da NASA em 1989 mostrou, em laboratório, como algumas espécies reduzem compostos nocivos em ambientes fechados. Portanto, ter plantas dentro de casa pode ser uma medida acessível e eficaz para melhorar a qualidade do ar.

A well-lit laboratory interior with a central workbench displaying an array of scientific equipment and glassware. In the foreground, a cluster of potted houseplants in various sizes and shapes, their lush foliage standing out against the clean, minimalist aesthetic. Overhead, the warm glow of recessed lighting casts a subtle shine on the stainless steel surfaces, creating a professional, research-oriented atmosphere. In the background, the walls are lined with shelves holding reference books and technical manuals, hinting at the depth of knowledge within this NASA study on the air-purifying properties of different plant species.

O estudo identificou que determinadas espécies removem substâncias como benzeno, formaldeído, xileno, tolueno e tricloroetileno — compostos comuns dentro da sua casa. Além disso, essas toxinas estão presentes em móveis, tintas, colas e produtos de limpeza usados no dia a dia.

Compostos removidos

  • Benzeno — presente em colas e combustíveis.

  • Formaldeído — liberado por móveis e produtos de limpeza.

  • Xileno e tolueno — encontrados em solventes e tintas.

  • Tricloroetileno — usado em desengraxantes industriais.

Como as plantas filtram poluentes e liberam oxigênio

A remoção ocorre por absorção foliar e translocação para as raízes, onde microrganismos do substrato degradam as moléculas. Assim, o processo biológico se completa de forma eficiente.

Além disso, durante a fotossíntese a planta captura CO₂ e libera oxigênio, ajudando a deixar o ambiente mais leve. Por isso, quanto mais espécies combinadas, maior o espectro de substâncias tratadas.

  • A eficiência varia entre espécies; portanto, combinar tipos amplia o alcance da filtragem.

  • Manter folhas limpas e substrato vivo melhora o desempenho do sistema.

  • Mesmo com debate sobre escala do efeito, o protocolo da NASA reforça o papel complementar das plantas no controle de poluentes.

Plantas que purificam o ar: guia rápido de escolhas certeiras

Escolher a espécie certa para o seu ambiente começa por entender luz, espaço e rotina. Dessa forma, você garante que a planta desempenhe sua função com o mínimo esforço.

Critérios de escolha: luz, espaço, umidade e cuidado

  • Defina o objetivo: em ambientes fechados, priorize espécies com capacidade comprovada contra benzeno, formaldeído e outros produtos químicos.

  • Avalie a luz: muitas se adaptam à meia-sombra e luz indireta. No entanto, é importante verificar janelas e pontos com claridade ao longo do dia.

  • Considere o espaço: palmeiras ocupam altura; trepadeiras e vasos pendentes otimizam cantos pequenos.

  • Cuidados básicos mantêm a eficiência: folhas limpas, substrato com boa drenagem e rega adequada evitam fungos.

Segurança em casa: toxicidade para pets e crianças

Algumas espécies listadas por estudos são tóxicas. Portanto, mantenha plantas como jiboia, lírio-da-paz e filodendro fora do alcance.

Por outro lado, espécies como samambaia-de-Boston, peperômia e clorofito são seguras e pet friendly.

  • Combine espécies para ampliar o espectro de produtos químicos alvo.

  • Use suportes e prateleiras para proteger áreas de circulação.

  • Para iniciantes, comece com espécies de baixa manutenção e alta resiliência.

    Queridinhas dos lares brasileiros para ambientes fechados

    Na rotina dos lares brasileiros, algumas espécies se destacam pela facilidade de cultivo e benefícios práticos. Dessa forma, elas se tornaram escolhas populares para quartos, salas e cantos com meia-sombra.

    Espada-de-São-Jorge

    Resistente e de baixa rega, suporta sombra e tolera variações de ambiente. Filtra benzeno, xileno, formaldeído, tolueno e tricloroetileno. Além disso, ajuda a liberar oxigênio em diferentes períodos do dia, sendo ideal para quem busca praticidade.

    Jiboia

    Com crescimento rápido, a jiboia rende bem em vasos suspensos e prateleiras. Funciona em meia-sombra e absorve benzeno, formaldeído, tricloroetileno, xileno e tolueno. No entanto, exige atenção: é tóxica para pets, portanto mantenha-a fora do alcance da família.

    Lírio-da-paz

    Indicado para áreas sombreadas, tem bom desempenho contra amônia, tolueno e benzeno. Gosta de rega moderada e adiciona elegância à decoração. Por outro lado, também requer cuidado por ser tóxico.

    Clorofito

    Perfeito para reduzir fumaça e odores, mantém níveis saudáveis de oxigênio e é pet friendly. Assim, pode ser posicionado em locais iluminados sem sol direto, como janelas ou bancadas.

    • Decoração: combine folhagens altas e pendentes para equilíbrio visual.

    • Manutenção: mantenha folhas limpas e ajuste regas conforme a estação.

    • Segurança: proteja espécies tóxicas do alcance de crianças e animais.


    Palmeiras e folhagens que ajudam a limpar poluentes do dia a dia

    Folhagens grandes unem estética e função prática dentro de casa.

    • Areca-bambu: eficaz contra benzeno e tricloroetileno, vai bem em salas com luz indireta e melhora a sensação visual do espaço.

    • Palmeira-ráfia: remove formaldeído, xileno e amônia. Tem baixa manutenção, tolera pouca luz e é segura para pets.

    Ficus e árvore-da-borracha: suporte para móveis

    • Ficus benjamina ajuda a filtrar formaldeído liberado por móveis e carpetes. Contudo, não gosta de correntes de ar; posicione em local estável.

    • Árvore-da-borracha (Ficus elastica) atua contra benzeno, xileno, tolueno, formaldeído e tricloroetileno. Transpira bastante e mantém a umidade do cômodo.

    Dicas práticas:

    • Use vasos com bom volume de substrato e drenagem.

    • Combine palmeiras e ficus para alturas diferentes.

    • Rotacione vasos a cada semanas para crescimento uniforme.

    • Monitore queda de folhas no ficus e ajuste luz e rega.

    • Em móveis novos, aumente ventilação e complemente com essas espécies.

    Resultado: essas plantas melhoram a purificação diária e contribuem para o conforto em pequenos ambientes de trabalho e lazer.


    Dracenas e afins: poder de filtragem com baixa manutenção

    As dracenas são opções práticas para quem deseja bons efeitos com pouco esforço em ambientes internos.

    • Dracaena fragrans: reduz tricloroetileno, benzeno e formaldeído. Suporta baixa luz e regas moderadas. Além disso, manter as folhas limpas aumenta sua eficiência.

    • Pau d’água (Dracaena deremensis): filtra gases prejudiciais e pede substrato aerado. Folhas limpas e drenagem correta garantem desempenho maior.

    Dracaena marginata e pleomele: purificação com toque decorativo

    • Marginata: com visual escultural, purifica bem se receber luz indireta. É levemente tóxica, por isso mantenha fora do alcance de crianças e pets.

    • Pleomele: combina ação contra benzeno, tolueno, xileno e tricloroetileno com formato ornamental. Cresce devagar e exige regas espaçadas.

    Resumo prático:

    • Vantagem: baixa exigência de cuidado e boa filtragem.

    • Manutenção: folhas limpas, vasos estáveis e adubação leve na primavera.

    • Cuidados: ajuste rega em caso de amarelecimento das folhas.


    Samambaias, heras e flores que embelezam e purificam

    Folhagens pendentes e vasos floridos também funcionam como aliados práticos para melhorar o clima do lar.

    • Samambaia-de-Boston: fácil de cuidar, pet friendly e prefere luz indireta. Regada duas vezes por semana, aumenta a umidade e suaviza o ambiente.

    • Hera inglesa: apontada pela NASA como destaque na absorção de poluentes, incluindo os do fumo passivo. Ideal em vasos suspensos ou como trepadeira.

    • Crisântemo e gérbera: trazem flores e cor ao espaço, além de reduzirem benzeno. São tóxicas, portanto mantenha fora do alcance de crianças e animais.

    Boas práticas:

    • Combine samambaias e heras para um visual exuberante com função.

    • Garanta ventilação cruzada para potencializar o contato entre folhas e ambiente.

    • Limpe folhas e ajuste rega conforme a estação para manter eficiência.


    Suculentas e outras opções para diferentes áreas da casa

    Em espaços reduzidos, suculentas oferecem benefício prático sem esforço. Assim, tornam-se ótimas alternativas para banheiros, lavanderias e pequenos cômodos.

    • Babosa (aloe): fácil de cultivar, atua contra benzeno e formaldeído. Indicada para bancadas de banheiro ou lavanderia.

    • Kalanchoe: floresce com sol e pouca água, mas é tóxica; portanto mantenha longe de pets.

    • Peperômia: pet friendly, prefere meia-sombra e ajuda a reduzir formaldeído.

    Dicas de uso:

    • Suculentas ocupam pouco espaço, ideais para áreas pequenas.

    • Combine peperômia e babosa para diferentes níveis de luz e compostos.

    • Use vasos menores em bancadas e evite excesso de água.

    • Faça rodízio de vasos para equalizar luz e vigor.

Conclusão

Um conjunto bem escolhido de folhagens pode reduzir toxinas e elevar a sensação de frescor na sua casa.

Estudos e especialistas mostram que algumas plantas ajudam na purificação de ambientes fechados, diminuindo poluentes como benzeno, formaldeído, xileno e tolueno.

Faça uma escolha prática: espada-de-são-jorge e jiboia são bons pontos de partida. Combine samambaias e palmeiras para regular umidade e estética.

Mantenha folhas limpas, luz adequada e rega equilibrada. Proteja a família: posicione flores e folhagens tóxicas fora do alcance.

Assim, você amplia qualidade e saúde dos seus espaços, lembrando que esse cuidado complementa ventilação e redução de produtos químicos no dia a dia.

FAQ

Quais espécies são mais indicadas para melhorar a qualidade do ar em ambientes internos?

Espada-de-São-Jorge, jiboia, lírio-da-paz e clorofito estão entre as melhores escolhas. Essas espécies removem compostos comuns como formaldeído, benzeno e tolueno, além de serem fáceis de cuidar e se adaptar a salas, quartos e escritórios.

Como as plantas ajudam a reduzir toxinas presentes em casa?

Elas filtram compostos orgânicos voláteis pela superfície foliar e pela rizosfera, onde microrganismos do solo degradam poluentes. O processo libera oxigênio e aumenta umidade local, contribuindo para ar mais limpo e agradável.

O estudo da NASA é confiável e o que ele mostra?

Sim. Pesquisas da NASA demonstraram que certas espécies absorvem benzeno, formaldeído, tricloroetileno, xileno e tolueno. Os resultados servem como base para escolher plantas em ambientes fechados, embora a eficácia varie com o tamanho do cômodo e o número de vasos.

Quantas plantas eu preciso para ver diferença na qualidade do ar?

Depende do espaço e da fonte de poluição. Recomenda-se pelo menos 1 vaso médio para cada 9–12 m² em conjunto com ventilação adequada. Para locais com produtos de limpeza frequentes, aumente a quantidade e priorize espécies com maior capacidade de absorção.

Como posicionar as plantas para maximizar a purificação?

Coloque vasos perto de janelas, em áreas de circulação e próximo a móveis que soltam compostos. Em quartos, deixe uma ou duas plantas ao lado da cama; na cozinha e lavanderia, use espécies resistentes à umidade. Evite locais sem luz por longos períodos.

Quais cuidados básicos garantem eficiência na filtragem?

Regue conforme a necessidade de cada espécie, limpe as folhas para remover poeira e repote quando as raízes encherem o vaso. Substrato saudável e boa drenagem mantêm microrganismos ativos, essenciais para degradar poluentes.

Há risco para pets e crianças com algumas espécies?

Sim. Algumas plantas, como lírio-da-paz e jiboia, podem ser tóxicas se ingeridas. Escolha espécies não tóxicas ou posicione vasos fora do alcance. Sempre consulte um veterinário ao introduzir novas plantas em casas com animais.

Plantas ajudam contra odores de cozinha e fumaça de cigarro?

Sim, espécies como clorofito e samambaia reduzem odores e partículas em suspensão. No entanto, em casos de fumaça intensa, a ventilação e redução da fonte poluente são medidas essenciais junto ao uso das plantas.

Suculentas e cactos também purificam o ar?

Algumas suculentas, como babosa, contribuem na remoção de compostos presentes em produtos de limpeza e liberam oxigênio à noite. Elas funcionam bem em áreas com pouca manutenção e luz direta moderada.

Como escolher plantas conforme luz, espaço e umidade do ambiente?

Avalie a luminosidade diária, a umidade relativa e o espaço disponível. Espécies como jiboia toleram meia-sombra; samambaias preferem locais úmidos; dracenas suportam baixa manutenção. Combine critérios para garantir saúde das plantas e eficiência no ambiente.

Plantas decorativas realmente melhoram seu bem-estar?

Sim. Além de reduzir poluentes, elas aumentam a sensação de frescor, melhoram o humor e a produtividade. Folhagens verdes e flores, como crisântemo e gérbera, trazem cor e reduzem níveis de estresse em ambientes internos.

Preciso usar produtos especiais ou fertilizantes para aumentar a purificação?

Não é obrigatório. Use adubação equilibrada e evite produtos químicos agressivos próximos às plantas. Manter substrato e irrigação corretos já sustenta a microbiota do solo, que ajuda na degradação de poluentes.

Quais plantas ajudam especificamente contra formaldeído e amônia?

Areca-bambu, palmeira-ráfia e algumas dracenas apresentam boa absorção de formaldeído e amônia. Essas espécies são indicadas para cozinhas, áreas com móveis novos ou locais com uso de produtos de limpeza.

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